domingo, dezembro 23, 2007

E ainda...

É natal porque...

Existe a nossa Popota....

Adivinhem do que vou falar...


Ou Ou Ou…

Bem meus caros leitores. Chegou o natal!

Pois é, mais um ano está a chegar ao fim, a quadra natalícia que marca esse término esta mesmo a porta. E eu já dei por ela…

Mas eu dei por ela, não só por um sentimento especial que me englobou e que toda a gente fala, mas porque pura e simplesmente vivo em Portugal e o natal pode ser percebido um pouco assim:


À mais de um mês que ando em jantares de natal; Toda a gente come nesta altura dassss… Chegando ao ponto de já ter jantares de Natal depois do Natal, mas pronto até não e mau de todo.

O típico comportamento do português, este ano chega mais cedo, ou seja, uma carrada de mensagens para o telemóvel de bom natal, onde parece haver nos inconscientes de todos nós a necessidade de ser diferente de todos os outros que mandam as mesmas mensagens, mas no fim de contas somos apenas mais um “portuga” a cumprir com a tradição.

Toda a gente se repete, “tudo de bom para ti e para os teus”, mesmo quando nem sequer sabem quem esses!

Não posso nunca esquecer, as televisões a marcarem a data, meus amigos eu sou tempo em que havia um único Natal dos Hospitais. Isto agora é pior que a gripe das aves. Não censurando contudo que o motivo pelo qual eles se realizam, tenta passar a imagem de ser nobre. (Ao que eu repenso, então se é nobre porque uma luta pelas melhores bandas e cantores!? Será por causa das audiências e consequentemente do respeito encaixe financeiro!?? Nãooooo, é mesmo um acto nobre!!!)

Outro aspecto, em que denoto que é natal, têm um maior reforço quando passo junto a um “xops”, bem isto para país em crise anda com um movimento de super potência mundial. Pronto, não quero mesmo ir por aí senão não sairia certamente deste tópico, porque “muita confusão” me dá este comportamento, e afinal de contas é Natal.

E óbvio, chegou o natal porque finalmente vou passar uma semana nem um único trabalho da faculdade para fazer…isso sim é uma boa prenda!



Mas pronto, o Natal esta aí e vai durar muitos mais anos que qualquer um de nós ...



Mas atenção, não quero contudo que fiquem com a impressão que sou daqueles que fica todo deprimido no natal, isso não, jamais em tempo algum. Fico feliz.
Sendo certo que nos meus tempos de infância era um completo fanático pelo natal, chegando ao ponto de ficar uma tarde inteira a fazer uma árvore de natal. Actualmente já não vivo com tanta intensidade, com a alegria de uma criança, mas o natal é e será sempre uma época de alegria para mim, quanto mais não seja por ser a altura do ano em que vejo mais pessoas parecidas comigo, com uma alegria natural. Até porque a fase da estupidez já fez o favor de me deixar.

Enfim…já ando aqui a divagar e a minha linda sobrinha já chegou, sendo que o objectivo era só mesmo fazer um simples coment de bom natal para todos aqueles que o meu coração abrange, cá vai…

Sendo eu um simples tuga:
“Um bom natal para ti e para os teus, com tudo de bom, e principalmente com muita saúde. E boas entradas se a gente não se vir até lá”

ehehehehe….

quarta-feira, dezembro 19, 2007

Frases soltas...

“O grau de pensamento que te trouxe até onde estás hoje não te levará até onde sonhas estar.”
Albert Einstein

sexta-feira, dezembro 14, 2007

Frases soltas!

“Deve-se admitir que escrever ou falar de amor é uma façanha cada vez mais árdua. Corre-se o risco de cair na banalidade, na ambiguidade, no espiritualismo ou até mesmo no sentimentalismo, de maneira que os literatos, pregadores ou mesmo os cantores do amor não são mais convincentes “
Almeida, 2003

sexta-feira, novembro 23, 2007

Autismo

Porque o autismo existe…
Porque a diferença existe...

Ser diferente, não é ser melhor ou pior…
Ser diferente é apenas ser diferente…

Temos de estar sensíveis para a diferença…

A palavra "autismo" foi cunhada por Eugene Bleuler, em 1911, para descrever um sintoma da Esquizofrenia que definiu como sendo uma "fuga da realidade". Kanner e Asperger usaram a palavra para dar nome aos sintomas que observavam nos seus pacientes.

Características do autismo

Dificuldade na interacção social:

  • Dificuldade acentuada no uso de comportamentos não-verbais (contacto visual, expressão facial, gestos);
  • Dificuldade em fazer amigos;
  • Apresenta dificuldade em compartilhar suas emoções;
  • Dificuldade em demonstrar reciprocidade social ou emocional.

Prejuízos na comunicação:

  • Atraso ou falta de linguagem verbal;
  • Para aqueles onde a fala é presente, verifica-se uma grande dificuldade em iniciar ou manter uma conversa;
  • Uso estereotipado e repetitivo da linguagem;
  • Falta ou dificuldade em brincadeiras de "faz de conta".


Há alguns anos, as alterações de linguagem apresentadas por autistas foram consideradas apenas uma característica do transtorno, porém, actualmente as questões de linguagem são consideradas como um dos principais problemas do Autismo.


Padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses e actividades:

  • Preocupação insistente com um ou mais padrões estereotipados;
  • Assumir de forma inflexível rotinas ou rituais (ter "manias" ou focalizar-se em um único assunto de interesse);
  • Maneirismos motores estereotipados (agitar ou torcer as mãos, por exemplo);
  • Preocupação insistente com partes de objectos, em vez do todo (fixação na roda de um carrinho, por exemplo).


sexta-feira, novembro 16, 2007

Frases soltas!

“A morte não é a maior perda na vida. A maior perda é tudo aquilo que morre dentro de nós enquanto vivemos.”
Norman Cousins

quinta-feira, novembro 15, 2007

O Mundo não abana...


O Mundo não abana, mas …

Mas são 6:15 da manha e acabo de chegar a casa de uma festa. Festa, essa onde o principal objectivo era não pensar em tudo o que me vem modificando nestes últimos tempos e poder estar com alguém que me tem marcado.

Ainda assim…

O meu mundo não abana, mas tem momentos em que a estupidez e egoísmo humano deixam-me revoltado e me fazem ter momentos de pseudo insanidade.

Tenho plena consciência que neste momento não sou o dito “normal guito” ando apático, ando distante e sempre com um semblante muito carregado. Não é preciso ninguém me dizer que não ando bem, ainda tenho noção da realidade, contudo, existem amigos que a cada dia que passa me marcam mais e me deixam mais ligados a eles, faço questão de referenciar o Mário e o Ferraz, que em momentos como este não me vem “foder” a cabeça mas sim com preocupações sinceras sobre mim.

Sendo a coisa mais importante de hoje, que me deixaria a pensar, a frase do Ferraz durante o aquecimento do jogo “Fofinho, que se passa contigo? Já tenho saudades de te ver sorrir!” Isto é algo que eu nunca pensei ouvir de ninguém, muito menos daqueles pelos quais eu dou tudo o que tenho.
Ou então alguém como o Mário, que vem directamente falar comigo e pergunta sem rodeios, “O que tens, porque andas assim? Fazes falta!” E tenta-me fazer ver que não estou correcto e indica-me o caminho a seguir.
Assim, com pessoas como estes dois o meu mundo certamente iria ser bem mais abrangente.

Mas não, as pessoas continuam a olhar só para elas…

Alias, no fim desta noite de festa, acabo por sair pior do que cheguei.
Vou dirigir isto directamente a alguém, que muito facilmente, se aqui vierem iram perceber.

Eu sei que não me conheces realmente bem, mas digo-te, quando eu próprio afirmo que “não estou com cabeça”, o melhor que tens a fazer é parar, não insistir constantemente em bater naquele tema que não quero falar. Eu nunca, ou quase nunca digo que não quero falar sobre algo, especialmente se me envolve a mim, sou demasiado honesto comigo mesmo para não o fazer, quando tenho problemas ou sinto necessidade de dizer algo eu digo.
Mas desta vez eu fui sair para estar com os amigos, ganhar um novo alento e não para aturar os teus filmes. Já falei, já fui muito honesto contigo e mais não te posso fazer, ainda assim, digo-te que deves repensar muito bem os teus comportamentos e atitudes se queres continuar no que até aqui tem sido, como bons amigos.

A outra pessoa a que me vou referir, deixo-te uma simples frase de reflexão caso queiras ver além do óbvio: “Para sermos realmente diferentes não basta dize-lo é preciso faze-lo”.
...
...
...

Eu não sei se algum autor já utilizou este pensamento, mas que eu o utilizo há muito tempo para mim e que lá cheguei por as minhas custas e que nunca o vou abandonar, isso é certo.

Quero paz, sossego, alegria e principalmente muita tranquilidade…

Mais não vale a pena dizer, porque os sentimentos envolvem a racionalidade e como tal, quis apenas deixar um simples alerta.

E vou me deitar…

quarta-feira, novembro 14, 2007

Frases soltas!

Quem me conhece sabe, por norma ando sempre com uma olha solta por perto, com o intuito de captar uma frase com conteúdo e digna de reflexão. Após algum tempo de pesquisa (como diz o meu mui nobre jumento ;) ) decidi criar aqui uma temática de frases soltas que têm como mero intuito dar um nível que profundidade e introspecção aos poucos leitores que acompanham a evolução deste meu blog.

Como toda a gente sabe, tudo começa com um início, como tal a minha primeira frase solta fará questão a esse início, ao início de tudo aquilo que existe e ao início desta nova dinâmica…

"Todos os dias é um dia novo, todos os dias começa algo novo é o principio."
Robin Sharma

P.S: Não venho com isto, aumentar o erotismo que fizeram questão de referir por esses blogs fora que o meu blog possui…

Um abraço e um beijo

terça-feira, outubro 30, 2007

Para ler, respirar fundo, sentir e reflectir

Estou livre. Saí da prisão, a minha mulher desapareceu em circunstâncias misteriosas, não tenho um horário fixo para trabalhar, não tenho problemas de relacionamento, sou rico e famoso, e se, de facto Esther me abandonou, encontrarei rapidamente alguém para a substituir. Sou livre e independente.

Mas o que é a liberdade?

Passei grande parte da minha vida a ser escravo de alguma coisa, portanto devia compreender o significado desta palavra. Desde criança lutei contra os meus pais, que queriam que fosse eu engenheiro em vez de escritor. Lutei contra os meus amigos no colégio, que logo no início me escolheram para ser a vítima das suas brincadeiras perversas, e só depois de muito sangue correr do meu nariz e dos deles, só depois de muitas tardes em que tive de esconder da minha mãe as cicatrizes – porque tinha de ser eu a resolver os meus problemas, e não ela – consegui mostrar que podia levar uma sova sem chorar. Lutei para arranjar um emprego que me sustentasse, fui trabalhar como distribuidor numa loja de ferragens, para ficar livre da famosa chantagem familiar: “Nós damos-te dinheiro, mas tu tens de fazer isto e aquilo.”

Lutei – embora sem qualquer resultado – pela rapariga que amava na adolescência, que também me amava; ela acabou por me deixar porque os pais dela a convenceram de que eu não tinha futuro.

Lutei contra o ambiente hostil do jornalismo, o meu emprego seguinte, onde o patrão me deixou três horas à espera, e só me deu alguma atenção quando comecei a rasgar em pedaços o livro que ele estava a ler: ele olhou para mim surpreendido e viu que ali estava uma pessoa capaz de perseverar e enfrentar o inimigo, qualidades essências para um bom repórter. Lutei pelo ideal socialista, acabei na prisão, saí e continuei a lutar, sentindo-me o herói da classe operária – até que ouvi os Beatles e decidi que era muito mais divertido gostar de rock que de Marx. Lutei pelo amor da minha primeira mulher, da segunda e da terceira, porque o amor não tinha resistido e eu precisava de seguir em frente, até encontrar a pessoa que tinha sido posta neste mundo para me encontrar – e não era nenhuma das três.

Lutei para ter coragem de deixar o emprego no jornal e lançar-me na aventura de um livro, mesmo sabendo que no meu país não existia ninguém que pudesse viver da literatura. Desisti ao fim de um ano, depois de mais de mil páginas escritas, que pareciam absolutamente geniais porque nem mesmo as conseguia compreender.

Enquanto lutava, via as pessoas falar em nome da liberdade, e enquanto mais defendiam este direito único mais escravas se mostravam dos desejos dos seus pais, de um casamento onde prometiam ficar com o outro “para o resto da vida”, da balança, das dietas, dos projectos interrompidos a meio, dos amores aos quais não se podia dizer “não” ou “basta”, dos fins-de-semana em que eram obrigadas a comer com quem não desejavam. Escravos do luxo, da aparência do luxo, da aparência da aparência do luxo. Escravos de uma vida que não tinham escolhido, mas que tinham decidido viver – porque alguém acabou por convencê-los de que aquilo era melhor para eles. E assim seguiam os seus dias e noites iguais, em que a aventura era uma palavra num livro ou uma imagem na televisão sempre ligada, e, quando qualquer porta se abria, diziam sempre: “ Não me interessa, não tenho vontade”.

Como podiam saber se tinham ou não vontade, se nunca experimentaram? Mas era inútil perguntar: na verdade, tinham medo que de qualquer mudança que viesse sacudir o mundo a que estavam habituados.

O inspector diz estou livre. Livre estou agora, e livre estava dentro da cadeia, porque a liberdade ainda continua a ser a coisa que mais prezo neste mundo. Claro que isso me levou a beber vinhos de que não gostei, a fazer coisas que não devia ter feito e que não voltarei a fazer, a ter muitas cicatrizes no meu corpo e na minha alma, a ferir algumas pessoas – às quais acabei por pedir perdão, na altura em que compreendi que podia fazer tudo, excepto forçar outra pessoa a seguir-me na minha loucura, na minha sede de viver. Não me arrependo dos momentos em que sofri, carrego as minhas cicatrizes como se fossem medalhas, sei que a liberdade tem um preço alto, tão alto quanto a escravidão; a única diferença é que se paga com prazer e com um sorriso, mesmo quando é um sorriso manchado de lágrimas.

Coelho, P. (2005) O Zahír. Lisboa: Pergaminho

sábado, outubro 27, 2007

Após ler um mail...

Há uma frase muito badalada que diz
“Viver não é apenas existir” …

Pois, aqui está uma grande verdade, no entanto, quem realmente consegue perceber a sua verdadeira essência, a sua reflexão!?

Eu!?...
Eu apenas sinto que vou na trajectória certa para a perceber, pelo menos acredito que vou.

Todos nós deveríamos ter algo assim, algo que nos fizesse pensar, sentir, reflectir, porque isso é um sinal de que vivemos e não apenas existimos, a partir do momento que somos pró activos na nossa vida passamos a viver.
Passamos por momentos intensamente difíceis mas que dão imenso prazer e gozo como podemos obter uma realização pessoal que não nos sabe a nada...isso é viver!
Para isso temos de estar presentes, de saber se é difícil ou não…isso é sentir!
Existem diversas coisas que podemos fazer, mas para isso é preciso acreditar que conseguimos e que mesmo assim podemos falhar…isso é acreditar!
Mas eu não o faço, porque já o tenho…
Já tenho uma multiplicidade de factores que me envolvem e que me fazem ter a noção de que ainda há um caminho por percorrer, caminho esse que seguirei até encontrar a luz ao fundo do túnel…
Ter essa noção já é um príncipio de algo que se possa assemelhar com viver, sentir e acreditar.
Para comecar a viver...

No entanto tu, minha amiga!
Tu vives, Tu traças a tua rota e persegues os teus fantasmas, Tu acreditas em ti, Tu segues o teu caminho, Tu descobres o infinito pelo qual sempre batalhas-te…

Eu percebo-te…e vivo.

EU SOU TEU AMIGO…e vives.


Viver é sentiremos bem connosco mesmo, fundamentalmente é isso…

terça-feira, outubro 16, 2007

Começou...


E pronto…
Começou…começou a rotina dos meus dias…
Começaram os treinos durante toda a semana e os jogos ao fim-de-semana…
Começaram os treinos dos meus miúdos e jogos ao fim-de-semana…
Começaram as aulas! LOL! Passado cerca de um mês do seu início, da grande semana de praxe (para breve um post acerca dessa semana), posso dizer que as minhas aulas começaram e já ando a ver a vida a andar para trás!

E pronto…
Lá vou indo eu, sempre de um lado para o outro, sempre cheio de trabalhos e pseudo mini-testes, jogos e mais jogos, treinos e mais treinos!

Mas também se a vida não fosse tão agitada não teria piada nenhuma : D…

Para a briosa do meu coração, espero um campeonato tão bom ou melhor que o ano passado…Briosa on Tour II “O regresso dos que nunca foram”.

Para todos os amigos de armas na faculdade…bem, já dizia o Octávio Machado:
“Muito trabalho, muito trabalho”

Em ambos os casos, muito boa sorte para todos.
[[]]
***

sábado, outubro 06, 2007

É por aqui...


"Pensei de novo nas montanhas e nos alpinistas que encontrámos quando passeávamos. Eram jovens, tinham roupas coloridas para chamar a atenção caso se perdessem na neve e conheciam o trilho certo até aos cumes.
As encostas já estavam cravejadas com espigões de alumínio: tudo o que precisavam fazer era passar, através dos ganchos, as cordas e subir com segurança.
Estavam ali para uma aventura de feriado e na segunda-feira retornariam aos seus trabalhos, com a sensação de terem desafiado a natureza – e vencido.
Mas não era nada disso. Aventureiros foram os primeiros, os que decidiram descobrir os caminhos. Alguns não chegaram nem a metade e caíram em fendas nas rochas. Outros perderam dedos, gangrenados pelo frio. Muitos nunca mais foram vistos. Mas um dia alguém chegou ao cimo daqueles picos.
E os seus olhos foram os que primeiro viram aquela paisagem e o seu coração bateu de alegria. Ele tinha aceite correr os ricos e agora honrava – com a sua conquista – todos os que tinham morrido enquanto tentavam.
É possível que as pessoas lá em baixo pensassem: «Não há nada lá em cima, apenas uma paisagem; qual é graça disso?»
Mas o primeiro alpinista sabia qual era a graça: aceitar os desafios e ir adiante. Saber que nenhum dia era igual ao outro e que cada manhã tinha o seu milagre especial, o seu momento mágico, onde velhos universos se destruíam e novas estrelas se criavam.
O primeiro homem que subiu àquelas montanhas deve ter feito a mesmo pergunta, ao olhar para aquelas casinhas lá em baixo com as suas chaminés a fumegar: «O dia deles parece sempre igual; que graça tem isso?»"
Coelho, P. (1994) Na Margem do Rio Piedra Eu Sentei e Chorei. Lisboa: Pergaminho.

Ele existe...mas nos livros!

"Eu também o agarrei pelos cabelos, o abracei com toda a força, mordi os seus lábios, senti a sua língua dentro da minha boca. Era um beijo pelo qual tinha esperado muito – que tinha nascido junto aos rios da nossa infância, quando ainda não compreendíamos o significado do amor. Um beijo que ficou suspenso no ar quando crescemos, que viajou pelo mundo através da lembrança de uma medalha, que ficou escondido atrás de um monte de livros de estudo para um emprego público. Um beijo que se perdeu tantas vezes e que agora tinha sido encontrado. Naquele minuto de beijo estavam anos de buscas, de desilusões, de sonhos impossíveis.
Eu beijei-o com força. As poucas pessoas que estavam naquele bar devem ter pensado ver apenas um beijo. Não sabiam que naquele minuto de beijo estava o resumo da minha vida, da vida dele, da vida de qualquer pessoa que espera, sonha e busca o seu caminho debaixo do sol.
Naquele minuto de beijo, estavam todos os momentos de alegria que vivi. "

Coelho, P. (1994) Na Margem do Rio Piedra Eu Sentei e Chorei. Lisboa: Pergaminho.

sexta-feira, setembro 28, 2007

Televisão vs Comédia





Depois de duas noitadas seguidas, porque o guito não cresce nas árvores e principalmente porque está a chegar o fim-de-semana e consequentemente um jogo para se ganhar, hoje fiquei em casa.
Dormir cedo e ler um livrito parecia um bom programa. No entanto, dei por mim a vaguear por um fantástico site denominado de “youtube”, onde após vários vídeos de “joga bonito”, de ver a nossa selecção de cantar o Hino, ver a tuna do ISMAI, acabei por parar em vídeos de comédia, mais propriamente no programa “Levanta-te e ri” e dos incomparáveis “Gato fedorento”.
Bem, a minha breve reflexão é muito simples, porque que programas desta qualidade acabaram? Aquilo sim é boa televisão e toda a gente gosta.

Nós pura e simplesmente vivemos num país onde os anti-depressivos atingem números de venda completamente absurdos. O simples “portuga” está em constante depressão, existem casos de pessoas que andam a tomar anti-depressivos durante 20 anos, é pior que a crise na bolsa dos anos 50 nos Estados Unidos.
Daí eu penso! Bem, se este povinho anda sempre de mal com a vida, se não consegue arranjar bons motivos para se sentir alegre e dar umas boas gargalhas, porque raio de ideia estes programas de imensa qualidade e de comédia acabam? Ainda para mais quando têm um sucesso sem par.
É estúpido mas enfim, senhores como Francisco Penin (director da programação da SIC e que começou pela fantástica SIC Radical) preferem apostar em programas como “Família Superstar” ou novelas como Floribela e companhia, deixando pessoas com qualidades inegáveis, como os gato fedorento irem para outros canais, ou então, para dar mais uma novela ridícula e vinda do Brasil meter programas nacionais e de grande mérito como “Levanta-te e ri” terem inicio a 1 da manha!
Não e um tão ou quanto estúpido?

Não será melhor ter este povinho todo a dar umas gargalhadas diárias e consequentemente andar mais humorado, de melhor com a vida, e assim, termos um país mais amplo aos diversos estímulos, que não sejam os jogos de futebol aos fins-de-semana (que não tiram os homens de casa) e as malditas novelas durante a semana (que não tiram as mulheres)?
Não será melhor, aproveitar pessoas como, Rui Unas, Fernando Alvim, Milton, Gel, Bruno Nogueira lda, para melhorar e principalmente diversificar as nossas programações?
Não será melhor, aproveitar programas como o “Show do Unas”, “A Liga dos últimos” ou o “Vai tudo abaixo” e os passarem para a televisão geral em vez de andarem a fazer sucesso nos canais da cabo?
Minha gente, para mim, e para muitos terapeutas, rir, sorrir, ter alegria, ter motivos para se dar uma gargalhada é fundamental para se manter uma boa saúde mental, dai que seja lamentável o desperdício que por estas televisões ocorre e o caminho que estas seguem.

Depois claro, o nosso tão querido (porque nos dá muitos motivos para rir) Pedro Santana Lopes fica furioso e abandona um programa a meio porque na SIC Noticias (que até consegue fazer boa televisão, verdade seja dita) se interrompe uma entrevista de enorme interesse para o país sobre o estado das legislativas no PSD para mostrar o tão venerado José Mourinho a chegar ao aeroporto…

Nota 1:
Isto tudo foi só para dizer que sai 2 noites seguidas e que até já leio livros.
Nota 2:
Opa!! Tudo bem que ninguém liga ao que o Santana diz, mas desta vez o homem tem razão!
Nota 3:
Sim, fotos dos “Simpsons”, porque aquilo é lindo e é de rir todos os dias, basicamente são o limiar da estupidez humana que só dá para descascar na risota por tão absurdo que é, sendo o pior factor disso a veracidade da coisa em si.
Nota 4:
Para quem é realmente crente e leu isto até ao fim, mas principalmente gosta de boa comédia...

sexta-feira, setembro 14, 2007

Uma amizade!

Uma viagem...

Uma parte de mim...

Uma parte do meu coração...

Uma parte da minha alma...


Lembra-te que partes, mas ficas...

Segues o teu caminho, o teu trajecto, mas tens raízes...

Segues porque acreditas que o fim só se atingue caminhando...

Segues porque afinal há sempre uma luz ao fundo do túnel...

Segues...

Fico...
"tive de a perder para entender que o sabor das coisas recuperadas é o mel mais doce que podemos experimentar"
Coelho, P. (2005) O Zahír. Lisboa: Pergaminho.

segunda-feira, agosto 27, 2007

Era uma vez...

“Certo mercador enviou o seu filho para aprender o Segredo da Felicidade com o mais sábio de todos os homens. O rapaz andou durante quarenta dias pelo deserto, até chegar a um belo castelo, no alto de uma montanha. Lá vivia o Sábio que o rapaz procurava.
Ao invés de encontrar um homem santo, porém o nosso herói entrou numa sala e viu uma actividade imensa; mercadores entravam e saíam, pessoas conversavam pelos cantos, uma pequena orquestra tocava melodias suaves, e havia uma farta mesa com os mais deliciosos pratos daquela região do mundo. O Sábio conversava com todos, e o rapaz teve que esperar duas horas até chegar a sua vez de ser atendido.
O Sábio escutou atentamente o motivo da visita do rapaz, mas disse-lhe que naquele momento não tinha tempo para lhe relevar o Segredo da Felicidade. Sugeriu que o rapaz desse um passeio pelo seu palácio, e voltasse daí a duas horas.
- Entretanto, quero-te pedir um favor. Completou o Sábio, entregando ao rapaz uma colher de chá, onde deitou duas gotas de óleo. – Enquanto estiveres a caminhar, segura esta colher na mão sem deixares que o óleo seja derramado.
O rapaz começou a subir e a descer as escadarias do palácio, mantendo sempre os olhos fixos na colher. Ao fim de duas horas, voltou a presença do Sábio.
- Então – perguntou o sábio – viste as tapeçarias da Pérsia que estão na minha sala de jantar? Viste o jardim que o Mestre dos Jardineiros levou dez anos a criar? Reparaste nos belos pergaminhos da minha biblioteca?
O rapaz envergonhado, confessou que não tinha visto nada. A sua única preocupação fora a de não derramar as gotas de óleo que o Sábio lhe tinha confiado.
Pois então volta e conhece as maravilhas do meu mundo – disse o Sábio. – Não podes confiar num homem se não conheceres a sua casa.
Já mais tranquilo, o rapaz pegou na colher e voltou a passear pelo palácio, desta vez reparando em todas as obras de arte que pendiam do tecto e das paredes. Viu jardins, as montanhas ao redor, a delicadeza das flores, o requinte com que cada obra de arte estava colocada no seu lugar. De volta à presença do Sábio relatou pormenorizadamente tudo o que tinha visto.
- Mas onde estão as duas gotas de óleo que de confiei? – perguntou o Sábio.
Olhando para a colher, o rapaz percebeu que as tinha derramado.
-Pois este é o único conselho que tenho para te dar – disse o mais Sábio dos Sábios. – O Segredo da Felicidade está em olhar todas as maravilhas do mundo, e nunca esquecer as duas gotas de óleo na colher.”

Coelho, P. (1990). O Alquimista. Lisboa: Pergaminho

quarta-feira, julho 18, 2007

A MINHA EQUIPA É UMA ANIMAÇÃO!


Bem, chegou ao fim um ano duríssimo e deverás longo, tudo começou em Agosto de 2006 e desde essa data até agora muita coisa se passou, mas neste caso, única e exclusivamente vou falar de um grupo de amigos únicos.
Antes de qualquer avaliação colectiva e individual deste grupo de amigos que veste a camisola de um clube denominado Associação Académica de São Mamede, que milita na 2 divisão nacional é fulcral dizer que, embora não se tenha cumprido a tradição que eu e o meu grande amigo Mário Ramos possuíamos, esta equipa conseguiu aquilo que só nós acreditávamos, ou seja, fomos vice-campeões nacionais.

Clube:
É um clube modesto, situado no concelho de Matosinhos e que vive na sombra de momentos vividos no passado, possuidor de grandes capacidades de prospecção, começa aos poucos a dar sinais de poder se levantar das cinzas!
Qualquer comparação com a Fénix e pura ficção, visto esta não possuir “Velhos do Restelo”.

Equipa:
Constituída por amigos, principalmente amigos. Tudo é muito simples, o espírito de manada esta bem presente neste colectivo, sempre juntos, sempre em apoio ao elemento que do nosso lado estivesse, seja num simples treino, numa jantarada de equipa, numa viagem aos estrangeiro (tudo que fosse abaixo do rio Douro), em qualquer situação que fosse, todos nós sabíamos quem estivesse ao nosso lado, esse alguém seria um amigo, ou seja, é uma equipa com elementos de grande valia pessoal, assim como, de grande qualidade andebolista.
É incrível ver esta equipa a jogar, quando se lembra de jogar, com jogadores para todos os gostos e feitios e onde a qualidade é bem nivelada por cima.
Sem comentários é o espírito de balneário que aqui se viveu neste ano, raro foi o dia em que não houveram umas valentes gargalhadas, é um verdadeiro ninho de cuspideiras: D

Elementos individuais:
Bem minha gente, para não dizerem que ando aqui a fazer preferências na ordem, vou fazer uma avaliação por posto especifico, e não vale a pena ficarem zangados com o que se vai dizer, já sabem o que a casa gasta e ate vou ser brando.

G.K:

Ferraz:
Um senhor do clube, possivelmente o verdadeiro símbolo da académica existente no plantel sénior, daí ser o nosso capitão. Como pessoa, nada tenho a dizer por, pois ele sabe que é sem sombra de dúvida um dos melhores amigos.
A nível de andebol, dizem as más-línguas que o pilhão afinal existe mesmo, ou seja, chegaram a ver o nosso Ricardinho nas balizas deste país. É certo que começou menos bem, em relação ao fim da época transacta, no entanto, com o decorrer da época evoluiu muito, fazendo mesmo uma fase final de bom registo, ainda assim mais presente em alguns jogos do que outros, sendo de destacar uma situação em que todos temos uma opinião unânime, em Lamego deve jogar para o contrato, ou então, ainda anda a ver se consegue recuperar alguns sacos e equipamentos perdidos em nome dos Maiorias SAD.

Tiago Santos:
Sem sombra de dúvida um grande reforço para qualquer equipa, se estivermos a falar de futebol, acreditem este miúdo joga muito, futebol. É um dos elementos que ingressaram no plantel sénior vindos da formação, um miúdo novo que não andava habituado a estas andanças de nível mais sério e de fases finais, sendo certo que a sua dificuldade em defender as bolas, não só as tocar, é fruto da sua juventude. No entanto, existe potencial, não sei para que! Mas há.
Não posso contudo acabar sem fazer uma referência a algo que muitas vezes todos nós cantamos:
É um travesti no lá movida
É o yuri de … …

Vasco:
O nosso elemento não da 3ª idade, mas sim da 4ª. O nosso Jony Rambo dos pavilhões, não por ser um elemento de grande postura física, mas sim porque usa uma fita muito “gay” quando tenta treinar e tenta jogar.
Com a sua técnica de andebol dos anos 60 e a sua fita para o cabelo a Rambo marcou a sua posição, ainda que pouca! Lol

Cesário Pacheco:
Bem, se alguém o considerasse um G.K ainda dizia qualquer coisa!
Não é preciso dizer mais nada, ne?

Ponta-Esquerda:

Ruca:
As árvores morrem de pé! Um dos elementos da 3ª idade presentes no nosso balneário, no entanto, marca a diferença por ser o nosso R.P e pela capacidade que tem em arranjar um Cristo! Não falha, andou desaparecido mais de 3 meses devido a uma tanganite agudíssima e quando chegou apontou logo baterias, ainda assim, a sua tendência era para os jogadores do seu posto! Lolol…Engraçado.
Ao nível de andebol, começou com grande fulgor, parecia o Rui Costa na pré-época, alias toda a sua época pode ser comparada a época do Rui Costa, quase toda na bancada! Ainda assim, esse perde para o nosso elemento virtuoso pois não faz beicinho quando vai rematar. lololol
Devo ainda referir a extrema velocidade deste jogador, pelo menos ele acredita que ganhar um contra ataque ao pivot do jobra é sinal de ser rápido.

Mangueiras:
É sem sombra de dúvida, um dos elementos mais importantes desta equipa, visto ser ele o motivo de união de toda a equipa, apesar de ser devido ao facto de ser o nosso Cristo a tempo inteiro. Em caso de dúvida, mangueiras vai ao meio e nem pia!
A nível de andebol, começou muito bem, mostrava-se uma opção ao velho Ruca do Restelo, no entanto quando esse imita o Rui Costa, não conseguiu corresponder as expectativas e acabou quase como o Cesário, ou seja, se fosse jogador ainda se podia dizer qualquer coisa.

Miko:
O elemento surpresa, de simples jogador passou para jogador com relativa importância em fim de época, soube aproveitar a oportunidade no ataque e revelou-se consistente na defesa, chegando mesmo ao ponto de as mas línguas dizerem que já o viram a saltar! Mas essas também acreditam que o rei Sebastião ainda vai voltar num dia de nevoeiro. Ainda assim, devemos destacar que ainda não assume e resolve jogos mas sem dúvida que não enterra, o que naquele posto já e muito bom. Relevou-se em boa forma (menos redondo) na fase final o que deixa na expectativa desenvolvimentos para a época que se avizinha.

Nascimento:
O único elemento mais ausente que o coyote-transparente, tem muito andamento para a vida e como tal perdeu-se ao longo da época, mas é de destacar o moço impecável que é, tendo sempre correspondido as suas expectativas, ou seja, marca sempre os jantares no “Senhor Melo” e descobre bons sítios com o Espaço 77 e as megas francesinhas no estrangeiro.

Ponta Direita:

Guito:
Opa, sem comentários…

Camilo José Castro:
O braço do louva deus! Elemento único no balneário da briosa com os seus berros e ataques de esquizofrenia da sempre uma alma nova, ainda assim, o novo Mr. Burns das noites de poker não revela a sua importância dentro do campo, pois anda sempre um paço à frente da bola, ou então com ela nos pés. Mas e sem duvida um elemento extra e de grande estima para todos.

Pivot´s:

Rui Costa:
Qualquer comparação com o jogador de futebol do clube do sul é pura ficção, ate porque este corre o jogo todo, ainda assim pode ser comparado com o professor Karamba de S. Mamede uma vez que afirma: “A minha equipa nunca perde.”, e não perde mesmo.
Um dos elementos fortes dentro do campo e principalmente dentro do balneário, o nosso maior escuteiro, fã incondicional do grandioso Liverpool e como tal um elemento sem comparação e que tem um grande papel na equipa e uma palavra de apoio sempre pronta.
Excelente jogador, com quase tanta qualidade como peso e sempre muito aguerrido, impondo o seu estatuto de vice.

Jano:
Elemento incomparável, o coyote transparente, o nosso bebé grande, um ser possuidor de múltiplas facetas, como se pode verificar, ainda assim, pode ir desde moço dos recados até um artista de rua, que só trabalha com balões. É de referir o seu gosto musical quando não tenta por a mão na perna!
Um elemento de extrema utilidade para a equipa, um pilar da defesa que consegue somar quase tantos vermelhos como jogos, é sempre um elemento que faz falta.
Só é pena que, nunca jamais em tempo algum que desde Janeiro desapareceu! Isso não…
E agora com jeitinho ainda vai tirar o Mindo de casa …

Noura:
Maddie procura-se!? O nosso jovem inglês que gosta voltas de prata. O jovem avô muito trabalhador, que juntando à sua qualidade inegável dá muita consistência a equipa, ainda que nem sempre presente devido a motivos profissionais, quando nos dá esse prazer está sempre com vontade de trabalhar, sendo portanto um bom elemento na equipa e um excelente pivot, no entanto parece querer trocar de lugar no ataque tantas são as negociações para levar o Chavalo embora.

Centrais:

Mário Ramos:
Elemento da equipa com o qual mais vivências tenho, já muitos anos de andebol juntos levaram a criação de uma tradição entre nós, em anos que jogávamos juntos obrigatoriamente fomos campeões nacionais, infelizmente essa tradição caiu este ano, fomos apenas vices. É um jogador de características únicas e de uma qualidade quer como jogador quer como pessoa uníssonas.
Jogador que por si só resolve jogos com uma facilidade incrível, tendo ainda preferência para se evidenciar em jogos grandes, gosta de bom andebol e de bola na mão, juntando sempre a sua boa disposição e o prazer de queimar o mangueiras, é uma pessoa a manter e estimar.
Um enorme amigo.

Fonseca:
O Pavlin dos pavilhões, ou mesmo o próprio blade, assim que entra em campo faz um círculo a sua volta e não mexe mais! Senhor de uma calma extremamente absoluta e de uma posse de gala da bola! Fica no ar a perspectiva de que cortando relações com a super bock pode fazer mais…

Eminem:
Não gosta de chocolate, depois claro, anda sempre com o umbro no estaleiro.
Começou muito bem, fazendo-se sentir em grande parte dos jogos com a sua qualidade, sendo de destacar a visão de jogo e finalização aos 6 metros, entretanto desapareceu devido a falta de chocolate e nunca mais foi o mesmo, contudo tem a sorte de ser o pai a fazer a estatística e aparece sempre na ficha de jogo! Também deve repensar as suas deslocações abaixo do padrão!

Laterais esquerdos:

Toyas:
O ranger de serviço! Não é preciso o coronel dizer mata, pois sempre que esta em campo trata de impor a sua sede sedenta de sangue! Deixa no ar um sentimento de medo quando se junta ao bebé grande. No ataque esta para a briosa como o Carlos Martins para o Sporting, tarda a afirmação! Mas remates dos 15 metros na gaveta dão sempre um sentimento de esperança…ou não.

Bean:
Elemento de características especiais, andou perdido durante parte da época, não se percebe muito bem a sua falta de motivação para treinar, constantemente com problemas com as horas para irmos para os treinos, principalmente em dias de “puxar ferro”. Ainda assim, começou relativamente bem a época e terminou em boa forma, altura em que começou a levantar uns ferros, dá que pensar não é? Ou seja, o seu grande problema foi mesmo o decorrer da longa época, em que determinada altura se julgou possível uma mudança para os morangos de modo a substituir a Mimi ou a namorado do Melo.
É um elemento possuidor de boas capacidades e com potencialidades para fazer mais e em maior escala, faz falta a equipa pois quando se lembra de jogar faz diferença.
Ainda assim, desde o verão do ano transacto que se tornou num bom amigo e que sempre pode contar aqui com o “amigo tranquilo”.

Laterais direitos:

Nigga:
Em dúvida existencial sobre o resultado final de + com +!
Começou bem a época, a impor as suas características em prol da equipa, fazendo “jus” ao seu remate potente, e a capacidade que tem de executar mais rápido do que pensa, chegando a ser confundido com o Filipe Cruz dos pobres. No entanto sofreu da síndrome dos laterais na briosa, isto é, perdeu-se ao longo da época, diria mesmo que se eclipsou, poderá a trabalhar com o Cesário!
Tem de cortar nas 2 francesinhas por sábado de maneira a recuperar a forma física e assim potenciar todas as suas capacidades, visto ser um elemento com grandes potencialidades e enorme margem de progressão, sendo de destacar a necessidade de ganhar jogo de equipa e mentalidade/maturidade de jogo.
É o nosso Nigga, a nossa mamba negra é do melhor, e muitos parabéns pelo que finalmente conseguiste.

Chavalo:
Quelhas, o nosso jovem canhoto com fortes ligações a margens sul! No entanto, inclui algum nível semântico no seu vocabulário, pois já consegue distinguir chavalo de men! Possivelmente foi o elemento com maior evolução a nível de andebol, um elemento de equilíbrio apesar da sua tenra juventude e de volta e meia as pernas ficarem com frio e se tornarem em verdadeiras varas verdes, ainda assim, sempre consistente a defender e mais certinho que o guito a tentar comer 2 francesinhas quando ataca ataque! Deixa no ar boas indicações para a próxima época, no ismai ou na briosa, não descartando o Setúbal para assim se juntar com os seus manos.

Deep Joe:
O nosso DJ, chegou durante o decorrer da época e veio acrescentar mais alma a Briosa, principalmente na defesa, sendo um jogador sempre duro, situação só possível devido aos cogumelos ou vegetais que come, visto não saber o quão bom é uma francesinha ou prato parecido.
De destacar ainda a limpeza de balneário que fez…Andor! Daqui para fora! Isto é só para jogador (o Mangueiras já tinha saído e o Jano para variar não estava) …
Devo ainda realçar a nova dança da vitória do nosso grupo por ele criada e ainda o facto de andar a treinar durante a época para a volta a Matosinhos em bicicleta.

sexta-feira, maio 25, 2007

À ilusão de alguém que diz ser, aquilo que realmente o é!

Bem…e começaram os meus pensamentos, após mais umas leituras sobre uns quantos teóricos sobre algo como, figuras de vinculação, conceitos de auto-estima e conceito do auto-conceito, dei por mim já deitado, de luz apagada e de volta ao ponto de partida de muitas noites! Por tu!?
Pensei em ti, pensei em mim e voltei a pensar em ti, cheguei mesmo à pensar em um “nós” é verdade, não sei como! Nem porque! Mas é que, realmente não sei mesmo porque raio volto eu sempre, ao ponto de partida…não sei!
Apenas sei, que vivo em função das minhas crenças e dos meus sonhos, talvez isso me mova à voltar ao já referido ponto de partida, isto porque, para mim tudo se baseia num sonho que pode ser tornado real, pois subitamente tu és tudo, como ao mesmo tempo voltas à nada ser, é estranho eu sei, mas nada, nunca em nós foi normal!
Não o sou para ti, consigo perceber isso, não sei é porque, assim como não és normal para mim, obvio!
Contigo a velha máxima “do sei que nada sei” e exponenciada ao máximo, talvez daí eu aqui me situar e à divagar e talvez até te agradecer pela tua essência, pela tua diferença pela tua capacidade de seres tu mesma!
No entanto, algo me invade…
O medo!
Medo de que? Pergunto eu a mim mesmo!? Eu não tenho motivos para ter medo, seja do que for, sou feliz, sou extremamente feliz, tenho tudo o que poderia desejar para mim mesmo, no entanto, tenho medo que tu, continues a ser assim! Parece algo utópico mas para mim subitamente faz sentido…
Tens as botas, tens as cordas, tens à capacidade de subires à montanha e de à veres…no entanto, momento após momento, perda pós perda…ainda continuas no vale! Não creio realmente que sejas feliz apenas no vale, não tu, que tanto lutas…mas no entanto penso que tens um medo ainda maior que o meu!
E agora te digo, medo de que!? O que te leva realmente à ficar no simples vale, será melhor que o prazer da descoberta de novos horizontes?! Para ti não é certamente…
À pior das coisas que se pode fazer nesta vida, penso eu, é nos podermos julgar já sabedores de tudo, mesmo antes de termos uma noção do que pode representar esse tudo. Não podes saber o que é a montanha, se nunca calcaste as botas, se nunca lançaste à corda… pois já pensas e temes o que poderá ter um fim!
Mas tu não és assim, eu sei que não…por isso te digo…
Não penses já na existência de um fim, mas na possibilidade de algo, que pode na pior das hipóteses, pode ficar guardado num infinito espaço dentro de nós, e por isso te digo…


Se ao infinito…
Tirarmos o infinito
Uma coisa ira certamente sobrar…
Essa coisa é o infinito!

domingo, maio 20, 2007

O inicio

Assim começou a minha digressão por este mundo!
É verdade!!

Tenho de assumir que de à uns tempos para cá, me venho sentido cativado para à criacao deste mesmo blog!Não por ser um acto de moda e de seguimento desta rebelião de pseudo-morango que por aqui anda, apenas para se gabarem que possuem um blog, como um elemento qualquer existente nesta sociedade, mas sim, para me completar à mim mesmo!

Eu apenas o faço, porque embora não me considere superior à alguem, apenas me julgo diferente de todos quanto conheço e à forma muito particular como vejo está realidade e oriento à minha vida, também julgo não serem vulgares!
Pelos menos na existencia dos "meus principios"...
Assim sendo, o acto de que leva entao a criação deste mesmo é à possibilidade de em certos momentos divulgar pensamentos, historias de vida, actos dignos de serem revelados e ainda, porque nao, criticas à esta sociedade futil e vazia de conteudo que se vai apodrecendo por todos os cantos...sim, certamente situações de critica vão ser constantes aqui! Assim como, historias de amizade e pensamentos de vida!

Espero eu, estar à altura deste desafio proposto por mim...
E...
Agora penso...
Isto é algo que já deveria ter feito à algum tempo...no entanto, eu também sempre disse e digo que "o importante não é o que dizemos mas o que fazemos" o que juntanto à minha forma reservada de ser, nao me fazia dar o passo em frente...mas como eu também defendo e digo "o amanha será sempre o amanha" ...e esse amanha é hoje...e hoje está criado este blog!
Assim me despeço de todos aqueles que vão iniciar está caminhada comigo e que de uma forma, ou de outra, me ajudam à ser quem sou, à pensar no que penso, à fazer o que faço!
O meu obrigado à todos vós!!