sexta-feira, maio 25, 2007

À ilusão de alguém que diz ser, aquilo que realmente o é!

Bem…e começaram os meus pensamentos, após mais umas leituras sobre uns quantos teóricos sobre algo como, figuras de vinculação, conceitos de auto-estima e conceito do auto-conceito, dei por mim já deitado, de luz apagada e de volta ao ponto de partida de muitas noites! Por tu!?
Pensei em ti, pensei em mim e voltei a pensar em ti, cheguei mesmo à pensar em um “nós” é verdade, não sei como! Nem porque! Mas é que, realmente não sei mesmo porque raio volto eu sempre, ao ponto de partida…não sei!
Apenas sei, que vivo em função das minhas crenças e dos meus sonhos, talvez isso me mova à voltar ao já referido ponto de partida, isto porque, para mim tudo se baseia num sonho que pode ser tornado real, pois subitamente tu és tudo, como ao mesmo tempo voltas à nada ser, é estranho eu sei, mas nada, nunca em nós foi normal!
Não o sou para ti, consigo perceber isso, não sei é porque, assim como não és normal para mim, obvio!
Contigo a velha máxima “do sei que nada sei” e exponenciada ao máximo, talvez daí eu aqui me situar e à divagar e talvez até te agradecer pela tua essência, pela tua diferença pela tua capacidade de seres tu mesma!
No entanto, algo me invade…
O medo!
Medo de que? Pergunto eu a mim mesmo!? Eu não tenho motivos para ter medo, seja do que for, sou feliz, sou extremamente feliz, tenho tudo o que poderia desejar para mim mesmo, no entanto, tenho medo que tu, continues a ser assim! Parece algo utópico mas para mim subitamente faz sentido…
Tens as botas, tens as cordas, tens à capacidade de subires à montanha e de à veres…no entanto, momento após momento, perda pós perda…ainda continuas no vale! Não creio realmente que sejas feliz apenas no vale, não tu, que tanto lutas…mas no entanto penso que tens um medo ainda maior que o meu!
E agora te digo, medo de que!? O que te leva realmente à ficar no simples vale, será melhor que o prazer da descoberta de novos horizontes?! Para ti não é certamente…
À pior das coisas que se pode fazer nesta vida, penso eu, é nos podermos julgar já sabedores de tudo, mesmo antes de termos uma noção do que pode representar esse tudo. Não podes saber o que é a montanha, se nunca calcaste as botas, se nunca lançaste à corda… pois já pensas e temes o que poderá ter um fim!
Mas tu não és assim, eu sei que não…por isso te digo…
Não penses já na existência de um fim, mas na possibilidade de algo, que pode na pior das hipóteses, pode ficar guardado num infinito espaço dentro de nós, e por isso te digo…


Se ao infinito…
Tirarmos o infinito
Uma coisa ira certamente sobrar…
Essa coisa é o infinito!

Um comentário:

IsA disse...

"oooh professor

mas se tirarmos um milhao?!?! ...


- DAAAAH um milhao nao e infinito"


LOOOOL atuuuuum :P


grande texto...parabens :P