sexta-feira, setembro 28, 2007

Televisão vs Comédia





Depois de duas noitadas seguidas, porque o guito não cresce nas árvores e principalmente porque está a chegar o fim-de-semana e consequentemente um jogo para se ganhar, hoje fiquei em casa.
Dormir cedo e ler um livrito parecia um bom programa. No entanto, dei por mim a vaguear por um fantástico site denominado de “youtube”, onde após vários vídeos de “joga bonito”, de ver a nossa selecção de cantar o Hino, ver a tuna do ISMAI, acabei por parar em vídeos de comédia, mais propriamente no programa “Levanta-te e ri” e dos incomparáveis “Gato fedorento”.
Bem, a minha breve reflexão é muito simples, porque que programas desta qualidade acabaram? Aquilo sim é boa televisão e toda a gente gosta.

Nós pura e simplesmente vivemos num país onde os anti-depressivos atingem números de venda completamente absurdos. O simples “portuga” está em constante depressão, existem casos de pessoas que andam a tomar anti-depressivos durante 20 anos, é pior que a crise na bolsa dos anos 50 nos Estados Unidos.
Daí eu penso! Bem, se este povinho anda sempre de mal com a vida, se não consegue arranjar bons motivos para se sentir alegre e dar umas boas gargalhas, porque raio de ideia estes programas de imensa qualidade e de comédia acabam? Ainda para mais quando têm um sucesso sem par.
É estúpido mas enfim, senhores como Francisco Penin (director da programação da SIC e que começou pela fantástica SIC Radical) preferem apostar em programas como “Família Superstar” ou novelas como Floribela e companhia, deixando pessoas com qualidades inegáveis, como os gato fedorento irem para outros canais, ou então, para dar mais uma novela ridícula e vinda do Brasil meter programas nacionais e de grande mérito como “Levanta-te e ri” terem inicio a 1 da manha!
Não e um tão ou quanto estúpido?

Não será melhor ter este povinho todo a dar umas gargalhadas diárias e consequentemente andar mais humorado, de melhor com a vida, e assim, termos um país mais amplo aos diversos estímulos, que não sejam os jogos de futebol aos fins-de-semana (que não tiram os homens de casa) e as malditas novelas durante a semana (que não tiram as mulheres)?
Não será melhor, aproveitar pessoas como, Rui Unas, Fernando Alvim, Milton, Gel, Bruno Nogueira lda, para melhorar e principalmente diversificar as nossas programações?
Não será melhor, aproveitar programas como o “Show do Unas”, “A Liga dos últimos” ou o “Vai tudo abaixo” e os passarem para a televisão geral em vez de andarem a fazer sucesso nos canais da cabo?
Minha gente, para mim, e para muitos terapeutas, rir, sorrir, ter alegria, ter motivos para se dar uma gargalhada é fundamental para se manter uma boa saúde mental, dai que seja lamentável o desperdício que por estas televisões ocorre e o caminho que estas seguem.

Depois claro, o nosso tão querido (porque nos dá muitos motivos para rir) Pedro Santana Lopes fica furioso e abandona um programa a meio porque na SIC Noticias (que até consegue fazer boa televisão, verdade seja dita) se interrompe uma entrevista de enorme interesse para o país sobre o estado das legislativas no PSD para mostrar o tão venerado José Mourinho a chegar ao aeroporto…

Nota 1:
Isto tudo foi só para dizer que sai 2 noites seguidas e que até já leio livros.
Nota 2:
Opa!! Tudo bem que ninguém liga ao que o Santana diz, mas desta vez o homem tem razão!
Nota 3:
Sim, fotos dos “Simpsons”, porque aquilo é lindo e é de rir todos os dias, basicamente são o limiar da estupidez humana que só dá para descascar na risota por tão absurdo que é, sendo o pior factor disso a veracidade da coisa em si.
Nota 4:
Para quem é realmente crente e leu isto até ao fim, mas principalmente gosta de boa comédia...

sexta-feira, setembro 14, 2007

Uma amizade!

Uma viagem...

Uma parte de mim...

Uma parte do meu coração...

Uma parte da minha alma...


Lembra-te que partes, mas ficas...

Segues o teu caminho, o teu trajecto, mas tens raízes...

Segues porque acreditas que o fim só se atingue caminhando...

Segues porque afinal há sempre uma luz ao fundo do túnel...

Segues...

Fico...
"tive de a perder para entender que o sabor das coisas recuperadas é o mel mais doce que podemos experimentar"
Coelho, P. (2005) O Zahír. Lisboa: Pergaminho.