À ilusão de alguém que diz ser, aquilo que realmente o é! O Fim.

Sendo um dos meus filmes predilectos, “Doce Novembro”, no qual, no meu ponto de vista a verdadeira essência do real amor é colocado, não posso fugir à sua transmissão na forma como os sentimentos devem ser enfrentados.

Temos de deixar de uma vez por todas, de querermos ser feliz porque possuímos, porque temos ao nosso alcance, porque é nosso. Não, não esta correcto e não deve ser assim.

Tu vais seguir o teu caminho, caminho esse que sempre me disseste que irias escolher, mas que eu nunca quis ver, possivelmente porque era possuído por uma grande e longa ilusão. Ilusão de que não seria assim, de que um dia, um dia, tudo poderia ser cor-de-rosa, mas nunca foi e nunca será.

E assim, não me posso deixar cair em pensamentos tristes e reprimidos só porque tu vais ser feliz sem mim, até porque, nunca fui eu um dos principais motores da tua felicidade. Não te vou ter ao meu alcance, nem nunca foste e nunca serás minha, mas serás feliz, ou vives a lutar por isso, daí que eu só poderei ser feliz. Não posso viver a pensar no que poderia ter sido, mas no que foi…

É certo que por muitas vezes não dei o passo em frente por tua causa, sempre com a ilusão que algum dia me irias abraçar, desde a nossa adolescência que tu és o meu completo “Zahir”, ao longo dos anos vivi completamente enamorado por ti, mas nunca houve o feedback, sempre te fechaste a 7 chaves e foste vivendo estes anos como se nada existisse, e assim, tudo passou e uma oportunidade foi rejeitada e mais uma e mais outra, no fim, fomos sempre ficando por uma enorme admiração e respeito e nada mais...

Escolheste o teu caminho e eu fiquei pelo caminho, talvez seja a hora de mudar, de sair desta ilusão em que vivo preso e ver para onde me dirigir.

Apenas te posso desejar de todo o meu coração, felicidade.

“O amor mais forte é aquele que pode mostrar a sua fragilidade.”

Robin Sharma